Cia Triptal celebra a obra de Jorge Andrade no centenário do autor A Cia Triptal, fundada por André Garolli, vai na contramão deste cenário com o projeto A Tragédia Da Historiografia Do Estado Brasileiro Pela Ótica De Jorge Andrade que vai culminar em uma verdadeira imersão na obra do autor por meio de oficinas,leituras cênicas e a montagem da adaptação de Pedreira das Almas no segundo semestre de 2022. As leituras começam com O Sumidouro (dias 30 e 31/05), As Confrarias (dias 1º e 2/6) e Vereda da Salvação (dias 3 e 4/6), na Oficina Cultural Oswald Andrade.
No fim de 2021, o coletivo compartilhou online o Ensaio Aberto - Estudo Preparatório Para Pedreira das Almas de Jorge Andrade. A atividade foi composta por uma série de exercícios cênicos com intuito de testar o diálogo com o público. O Livro Marta, a Árvore e o Relógio (1970), foi um dos propulsores para a pesquisa do grupo. A obra reúne a seguinte sequência de peças: As Confrarias (1969), Pedreira das Almas (1957), A Moratória (1954), O Telescópio (1951), Vereda da Salvação (1963), Senhora na Boca do Lixo (1963), A Escada (1960), Os Ossos do Barão (1962), Rastro Atrás (1966) e O Sumidouro (1969). “As obras vão desde a entrada das bandeiras, passando pela inconfidência mineira, a “evangelização”, a queda da “aristocracia” do café, até o crescimento do operariado e o surgimento de um patronato com pele de burguês. Busca constantemente a resposta à pergunta: “Quem sou eu?”, não no sentido existencial, mas sim coletivo. Na obra de Jorge Andrade, à pergunta “Quem sou eu?” se lê “Quem somos nós, brasileiros?”. Conviveu com os trabalhadores rurais na fazenda do pai, com a efervescência do teatro paulistano ao lado de Bibi Ferreira, Cacilda Becker e tantos outros, o surgimento das telenovelas, a luta contra o golpe militar. É um personagem singular do nosso teatro”, conta o diretor André Garolli. O diretor ainda enfatizou que nenhum outro dramaturgo produziu tantas obras, onde as preocupações estavam voltadas para o mundo que ronda o homem brasileiro – um universo voltado à identidade e às raízes que ligam o homem à terra e suas memórias. O diretor acompanhou de perto as montagens do Grupo Tapa, que também está resgatando um autor histórico brasileiro recentemente: Oduvaldo Vianna Filho (1936-1974), o Vianinha, com a temporada de Papa Highirte.
SERVIÇO: Projeto A Tragédia da Historiografia do Estado Brasileiro Pela Ótica de Jorge Andrade Com a Cia Triptal de Teatro Oficina Cultural Oswald de Andrade - Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro Leituras Cênicas Dias 30 e 31 de maio, segunda e terça, às 18h O Sumidouro Orientação: Mônica Granndo Coordenação: André Garolli Dias 1º e 2 de junho, quarta e quinta, às 18h As Confrarias Orientação: Fabrício Pietro Coordenação: André Garolli Dias 3 e 4 de junho, sexta às 18h e sábado 14h Vereda da Salvação Orientação: Marcela Grandolpho Coordenação: André Garolli
Informações para imprensa: Adriana Balsanelli 11 99245 4138 imprensa@adrianabalsanelli.com.br Renato Fernandes 11 97286-6703 renato.fernandesgon@gmail.com |
Comentários
Postar um comentário