Nossa Vida Não vale um Chevrolet (Jun22)




O grupo Cemitério de Automóveis completa 40 anos com uma programação poderosa, incluindo a inauguração de sua nova sede, na Bela Vista.  

Entre os dias 2 e 5 de junho, de quinta a sábado, às 21h, e, no domingo, às 19h, o público tem a chance de conferir gratuitamente o premiado espetáculo "Nossa Vida Não Vale Um Chevrolet", com texto e direção de Mário Bortolotto. As apresentações acontecem no Teatro Alfredo Mesquita.
Segue o release abaixo, um link de fotos e uma opção de foto anexa. O crédito é Edson Kumasaka.

Beijo,
Verô

Cemitério de Automóveis comemora 40 anos de estrada e apresenta o premiado espetáculo ‘Nossa vida não vale um Chevrolet’ no Teatro Alfredo Mesquita

Após uma curta temporada no novo espaço do grupo, na Bela Vista, peça ganha quatro apresentações gratuitas


Homem com a mão na boca

Descrição gerada automaticamente com confiança média

Crédito: Edson Kumasaka
Baixe as fotos do espetáculo aqui (Caso não consiga fazer o download, acesse o link em janela anônima)

A remontagem do premiado espetáculo “Nossa vida não vale um Chevrolet”, de Mário Bortolotto, marcou a reinauguração da nova sede do grupo Cemitério de Automóveis na Bela Vista (na Rua Francisca Miquelina, 155).  Agora a peça tem quatro novas apresentações gratuitas no Teatro Alfredo Mesquita, entre os dias 2 e 5 de junho, de quinta a sábado, às 21h, e, no domingo, às 19h. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria, com uma hora de antecedência. 

O elenco é formado por Carcarah, Rebecca Leão, Eldo Mendes, Daniel Sato, Alexandre Tigano, Debora Stérr, Paulo Jordão e Ian Uviedo.


“Nossa vida não vale um Chevrolet” foi encenada pela primeira vez no dia 30 de março de 1990, em Londrina, no Paraná. A estreia paulistana do trabalho aconteceu no dia 6 de agosto de 2000, como parte da Mostra Cemitério de Automóveis, que esteve em cartaz no Espaço Cênico Ademar Guerra, no Centro Cultural São Paulo.

Mário Bortolotto recebeu o Prêmio Shell de Melhor Autor do ano de 2000 por esse texto e, no mesmo ano, recebeu o Prêmio APCA de Melhor Autor pelo Conjunto da Obra. O espetáculo participou da edição de 2001 do Porto Alegre Em Cena e da edição de 2002 do Festival Internacional Palco e Rua de Belo Horizonte. A obra esteve em cartaz pela última vez em 2008.

A trama

O espetáculo acompanha quatro irmãos que precisam lidar com a morte do pai e suas consequências em um meio onde não se é possível confiar em ninguém. 

Os quatro filhos do ladrão de carros Osvaldo Castilho não parecem ter um rumo certo na vida. Enquanto a única mulher, Magali, vive como stripper e tem um relacionamento com o mau caráter Gomes, os irmãos Monk e Lupa seguem roubando carros. 

O mais novo do bando, Slide, sem dom para o crime, tenta aproveitar a oportunidade de se tornar um lutador de rua. Enquanto isso, a solitária Silvia se envolve com cada um dos homens da família Castilho.

A precariedade em que vivem os personagens é menos uma condição social do que um estado de espírito. Solidão, busca de afeto, marginalidade e outros temas recorrentes na dramaturgia de Mário Bortolotto estão presentes em Nossa Vida Não Vale Um Chevrolet.

40 anos de Cemitério de Automóveis

Reconhecido como num núcleo consistente de produção teatral, o grupo Cemitério de Automóveis foi indicado ao 31º Prêmio Shell em 2018, em categoria especial, honrado pela manutenção de um espaço de produção artística e resistência cultural na cena alternativa. 

O espetáculo “Nossa vida não vale um Chevrolet” faz parte da mostra de repertório que comemora essas quatro décadas de trabalho, que ainda contará com as peças “Killer Joe”, de Tracy Lets; “Oeste Verdadeiro”, de Sam Shepard; e um espetáculo inédito dirigido por Bortolotto, ainda em fase de pesquisa dentro de uma proposta de intercâmbio estrangeiro. As datas de estreia dos demais trabalhos ainda serão divulgadas.

A comemoração ainda prevê outras atividades a serem realizadas ao longo de 2022. Entre elas, estão um ciclo de leituras dramáticas, uma mostra audiovisual que revisita obras cinematográficas produzidas a partir dos textos de Mário Bortolotto; oficinas de teatro; a publicação de um fanzine em quatro edições especiais; e a criação de um podcast com debates e entrevistas.

Todas essas atividades e a reabertura da sede do grupo em novo endereço só foram possíveis graças ao projeto “Submersivos - Um Mergulho Nos 40 Anos do Grupo Cemitério de Automóveis”, contemplado pela 37ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura. 

Sobre Mário Bortolotto

Ator, diretor, autor, sonoplasta, iluminador e vocalista e compositor de rock, Mário Bortolotto escreve para o teatro desde 1981. Nascido em Londrina, no Paraná, tem 13 livros publicados: os romances “Bagana na Chuva” e “Mamãe não voltou do supermercado”; as coletâneas de poesias “Para os inocentes que ficaram em casa”, “Um bom lugar para morrer” e O Pior Lugar que eu conheço é minha cabeça” ; o compilado de matérias escritas para jornais “Gutemberg Blues”; a reunião de textos de seu blog “Atire no Dramaturgo”; os livros de crônicas “Os Anos do Furação” e “Esse Tal de Amor e Outros Sentimentos Cruéis”, a série de contos “DJ – Canções para tocar no inferno”, além de cinco volumes com seus textos de teatro.

Entre os vários reconhecimentos que recebeu por seu trabalho no teatro, estão o Prêmio Shell de melhor autor, em 2000, pelo texto “Nossa vida não vale um Chevrolet”, e o Prêmio APCA, em 2000, pelo conjunto de sua obra. 

Os últimos espetáculos dirigidos por ele ao lado do grupo Cemitério de Automóveis foram o autoral inédito “Pequod - só os bons morrem jovens” (2020); e o western “O Homem que Matou Liberty Valance" (2021), de Jethro Compton, que estreou em formato audiovisual.

SINOPSE

O espetáculo conta a saga da família Castilho, especializada em roubar automóveis. Logo no início do espetáculo o patriarca da família é enterrado pelos irmãos. A partir daí a família passa por uma ameaça de desintegração total que culmina no envolvimento dos três irmãos com a mesma mulher. São personagens sem grandes aspirações movidos por pequenos interesses. Os personagens periféricos à história também rezam pela mesma cartilha (um go-go boy decadente, um gangster de quinta categoria e a fatia feminina da família Castilho que é uma garota de programa que anota em uma caderneta os nomes de seus casos extracurriculares).

FICHA TÉCNICA

Texto, direção, sonoplastia e iluminação: Mário Bortolotto

Elenco: Carcarah (Lupa), Rebecca Leão (Sílvia), Eldo Mendes (Monk), Daniel Sato (Slide), Alexandre Tigano (Love), Debora Stérr (Magali), Paulo Jordão (Guto), Ian Uviedo (Suruba)
Cenário e Figurino: Grupo Cemitério de Automóveis
Operação técnica: Ademir Muniz

Operação de Sonoplastia: Pablo Perosa

Fotografia: Edson Kumasaka
Programação visual: João Pirolla

Assessoria de imprensa: Bruno Motta Mello e Verônica Domingues – Agência Fática
Produção executiva: Carcarah

Direção de Produção: Isabela Bortolotto e Paula Klaus - Baleia Mecânica

SERVIÇO

Nossa vida não vale um Chevrolet, de Mário Bortolotto

Temporada: 2 a 5 de junho, de quinta a sábado, às 21h, e, no domingo, às 19h

Teatro Alfredo Mesquita – Av. Santos Dumont, 1770, Santana

Ingressos: gratuitos, retirada na bilheteria com 1 hora de antecedência

Classificação: 16 anos

Duração: 70 minutos


Logotipo

Descrição gerada automaticamente

   Bruno Motta Mello - bruno@afatica.com.br - (11) 97649-3759

   Verônica Domingues - veronica@afatica.com.br - (11) 95436-8057



 


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